Ramo Lobinho

Entre os 6,5 e os 10 anos, somos lobinhos. Aprendemos muito sobre a vida em meio à natureza, a viver em grupo e desenvolvemos nossa socialização. “O Livro da Jângal”, que retrata as aventuras de Mowgli, o menino lobo, é o marco simbólico que inspira a organização do Ramo Lobinho. 

Juntos, formamos uma alcateia, que é dividida em pequenos grupos chamados matilhas. Cada matilha tem de quatro a seis lobinhos, entre meninos e meninas, com os quais compartilhamos as atividades durante todo o período em que ficamos nesse Ramo.

Com esses amigos, fazemos jogos, brincadeiras, vivemos aventuras, aprendemos sobre a importância da boa ação diária e ainda somos incentivados a fazer sempre o nosso Melhor Possível, que é o lema dos Lobinhos e Lobinhas.

 Temos nossa própria lei, a Lei do Lobinho, que traz cinco artigos:

 Antes que possamos completar 11 anos somos encaminhados para o Ramo Escoteiro. Nesse período, é feita uma Cerimônia de Passagem, para que possamos nos despedir da alcateia.


Ramo Escoteiro

Entre os 11 e 14 anos fazemos parte do Ramo Escoteiro – somos patrulhas de 5 a 8 jovens, de meninos e meninas, que juntas formam uma tropa. Aqui, além de trabalhar em equipe e entender a importância de respeitar a natureza, aprendemos diversas coisas que nos deixam mais confiantes e decididos. 

Cada patrulha tem seu próprio bastão e bandeirola, onde gravamos lembranças marcantes das nossas experiências juntos, assim como o livro de patrulha, que tem todas as informações sobre os membros e fotografias das nossas ações. Elegemos um monitor, que age como um líder dentro de nosso grupo, e desenvolvemos algumas atividades por conta própria, como ir ao campo, ao cinema, jogar algum jogo, etc.

 Atividades como acampamentos e excursões fazem parte da nossa vivência no Ramo Escoteiro, sempre com a orientação de adultos. Com nosso lema “Sempre Alerta”, estamos interessados em explorar novos territórios, conhecer coisas novas, sempre com o nosso grupo de amigos.

 Antes de completar 15 anos, passamos por um período de transição em que nos adaptamos à realidade do Ramo Sênior, e nos despedimos da tropa escoteira com a Cerimônia de Passagem.

Ramo Sênior

O Ramo Sênior é formado por jovens com idade entre 15 e 17 anos. Nós já nos conhecemos melhor, aceitamos nossas características e as diferenças de um jeito mais simples, e estamos entendendo melhor nossa própria personalidade. Aqui a exploração se converte em desafios pessoais e somos estimulados a superar estes desafios. 

Nossas atividades nos desafiam e nos encorajam a superar dificuldades, seja escalando montanhas, navegando, conhecendo novas tecnologias, acampando por vários dias, fazendo trilhas, aprendendo novas habilidades e muitas outras coisas.

Como diz nosso lema, estamos Sempre Alerta a tudo que acontece ao nosso redor. Temos nossa patrulha, um grupo de amigos que vivenciam conosco experiências inesquecíveis e nos apoiam nos momentos de dificuldades.

A partir do momento que completamos 17 anos, e no máximo antes dos 18, precisamos nos despedir da tropa sênior e partir para o Ramo Pioneiro, após uma Cerimônia de Passagem.

Ramo Pioneiro

A partir dos 18 anos, e até os 21 incompletos, integramos o Ramo Pioneiro. Nossa equipe forma o clã, e é onde nos apoiamos e descobrimos interesses em comum. Levamos a sério nosso lema “Servir”, já que vivemos uma aventura que não é mais simbólica ou imaginária, pois experimentamos o papel real do adulto por meio do serviço e das atividades de desenvolvimento comunitário. 

O cotidiano no clã nos dá bastante liberdade, mas já estamos cientes da responsabilidade que isso traz – somos nós que organizamos nossas próprias atividades. Esse é o período em que entramos na vida adulta, e estamos concluindo a formação de nossos valores e princípios.

Mesmo estando no clã, já podemos participar como adultos voluntários em outros Ramos atuar ativamente em nossas comunidades. Prestes a completar 21 anos, é chegada a hora de encerrar nossa caminhada como jovem no Movimento Escoteiro. A Cerimônia de Partida marca essa etapa, que pode ser seguida pela vida escoteira no papel de voluntário, como escotista ou dirigente.